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Centeno aprova abertura de novo curso da GNR que já tinha sido prometido por Eduardo Cabrita

O novo curso tinha sido prometido pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, mas foi travado pelo Ministério das Finanças, segundo tinha avançado o JN.
  • Cristina Bernardo
6 Dezembro 2019, 10h08

O ministro do Estado e das Finanças, Mário Centeno, deu ‘luz verde’ à abertura do curso de formação de 200 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), prometido pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. O atraso na abertura do curso de formação deve-se às cativações impostas pelo ministro Mário Centeno, que inicialmente não autorizou a iniciativa, segundo tinha avançado o Jornal de Notícias.

Foi uma das promessas de Eduardo Cabrita, no juramento de bandeira do último curso de formação de guardas da GNR: até ao final do ano de 2019, seria lançado um novo curso com duas centenas de vagas. Mas a poucos meses de terminar o ano, a abertura do prometido concurso não tinha ainda sido aprovada, apesar do Ministério da Administração Interna ter tudo pronto.

O atraso na abertura do novo curso da GNR devia-se às cativações impostas pelo ministro Mário Centeno, que tinha o dossier pendente de autorização, como noticiou o JN.

Num despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República, o Ministério das Finanças comunica, no entanto, que já autorizou a “abertura de 200 lugares para admissão ao Curso de Formação de Guardas para o ano de 2019”.

O aumento do número de efetivos foi uma das reivindicações dos milhares de profissionais das forças de segurança, que se manifestaram no passado dia 21 de novembro, em Lisboa. O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) defende que “nos próximos quatro anos, seria necessária a incorporação de mil guardas por ano” dada a saída de muitos militares em idade de reforma.

No ano passado, foram abertos dois cursos que formaram 950 novos militares da GNR, no entanto, nos últimos dez anos, foram cerca de 2.200 os militares que se aposentaram.

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