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Centeno corrige declarações. “É inequívoco que Presidente não me convidou para chefiar Governo”

Mário Centeno admite que foi convidado por António Costa a “refletir sobre as condições que poderiam permitir que assumisse o cargo de primeiro-ministro”
13 Novembro 2023, 09h51

O Governador do Banco de Portugal corrigiu, através de comunicado, as declarações dadas ao “Financial Times” no domingo. Mário Centeno diz que “é inequívoco que o Presidente da República não me convidou para chefiar o Governo” tendo em conta a decisão de dissolver a Assembleia da República.

Mário Centeno admite que foi convidado pelo primeiro-ministro (agora demissionário) a “refletir sobre as condições que poderiam permitir que assumisse o cargo de primeiro-ministro”. “O convite para essa reflexão resultou das conversas que o senhor primeiro-ministro teve com o senhor Presidente da República”, lê-se no comunicado assinado por Centeno.

Assim, admite que “num exercício de cidadania, aceitei refletir” sobre esse mesmo convite.

“Não foi possível dirimir neste curto espaço de tempo todas as condições de exercício do que me era solicitado”, aponta.

Assim, o Governador do Banco de Portugal reitera que “nunca houve uma aceitação do cargo, mas apenas uma concordância em continuar a reflexão e finalizá-la em função da decisão que o senhor Presidente da República tomaria”.

Desta forma, Centeno lembra que Marcelo optou, após reunião com o Conselho de Estado e partidos políticos, dissolver a Assembleia da República e antecipar as eleições legislativas.

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