Gloria Ortiz, que assumiu as rédeas do Grupo Bankinter em março deste ano, admite que o banco está disponível para entrar noutros países europeus, caso surjam oportunidade que permitam um crescimento rentável. A responsável estima ainda que o contributo da atividade em Portugal e na Irlanda para o resultado do grupo deve aumentar nos próximos anos.
“Entrámos em Portugal numa altura em que vimos que havia uma disrupção competitiva e uma oportunidade de entrada. Aconteceu exatamente o mesmo na Irlanda”, afirma Gloria Ortiz, CEO do grupo Bankinter, em entrevista ao jornal espanhol “El Economista”.
“Se na zona euro ou na Europa fora da zona euro virmos oportunidades, ou seja, mercados onde acreditamos que podemos contribuir e crescer com rentabilidade, aproveitaremos a oportunidade”, refere a responsável, indicando estar mais focada na zona euro porque a “legislação é partilhada, a moeda é a mesma, o regulador e o supervisor são os mesmos e estamos em território que conhecemos”.
“Os países europeus fora da zona euro poderão ser uma segunda opção, dependendo da legislação e da oportunidade”, explica Gloria Ortiz, notando, porém, que “não há [nenhum país] na agenda” neste momento, mantendo-se atentos ao mercado.
Sobre os negócios em Portugal e na Irlanda, que representam atualmente 15% das receitas totais, a presidente executiva do Bankinter acredita que esta percentagem poderá aumentar. “Penso que devemos chegar aos 20% dentro de três a cinco anos”, refere. E, a “longo prazo, ir aumentando até 30%”.
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