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Cepsa promove o primeiro corredor marítimo de hidrogénio verde entre Espanha e Holanda

A Cepsa pretende iniciar as primeiras exportações de hidrogénio verde a partir de Espanha em 2027.
20 Fevereiro 2023, 16h13

A Cepsa promoveu, esta segunda-feira, o primeiro corredor marítimo de hidrogénio verde entre Espanha e Holanda, segundo o “El Economista”.

O acordo partiu de um memorando que foi assinado com o Terminal ACE – um consórcio liderado pelas empresas holandesas Gasunie, HES International e Vopak – pelo qual a Cepsa fornecerá amónio verde ao maior terminal de importação e armazenamento de hidrogénio da Europa, previsto para o Porto de Roterdão.

O objetivo é reconverter amónio em hidrogénio verde para a sua aplicação na indústria ou o seu uso direto como combustível renovável para o sector marítimo e outras indústrias do noroeste da Europa.

A Cepsa pretende iniciar as primeiras exportações de hidrogénio verde a partir de Espanha em 2027, um calendário que coincide com o do projeto do terminal ACE.

A empresa de energia está a desenvolver uma capacidade de 2 gigawatts (GW) de hidrogénio verde nas suas duas centrais na Andaluzia, o que implicará um investimento de 3.000 milhões de euros.

O acordo entre a Cepsa e a ACE Terminal é o início de uma colaboração cujo objetivo é chegar a um acordo comercial vinculativo que facilite o transporte marítimo de amónio verde, para distribuição aos mercados finais na área de influência do Porto de Roterdão.

“Este memorando de entendimento entre a Cepsa e a ACE Terminal é um grande exemplo do tipo de colaborações que são necessárias e que queremos estimular com o novo acordo entre Espanha e Holanda no sector do hidrogénio verde. Constitui também um marco importante para a Estratégia Europeia do Hidrogénio no desenvolvimento de corredores de hidrogénio entre o sul e o norte da Europa”, apontou Rob Jetten, Ministro do Clima e Energia dos Países Baixos.

Rob Jetten referiu ainda que o memorando “permitirá reduzir a dependência de combustíveis fósseis e atingir as metas de descarbonização e clima da Holanda”.

Do lado da Cepsa, o CEO Maarten Wetselaar, destacou que “a aliança torna o corredor marítimo de hidrogénio uma realidade tangível e aumenta o potencial internacional do Vale do Hidrogénio Verde da Andaluzia, permitindo que este seja produzido pela Cepsa no sul da Espanha seja usado para a indústria e transporte marítimo”.

 

 

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