[weglot_switcher]

CFP pede “prudência” e “cautela” ao Governo de Luís Montenegro quando chegar a hora de gastar dinheiro

Presidente da CFP revelou hoje quais as eventuais cinco fontes de despesa que vão pesar mais nas contas, se medidas forem aprovadas.
Presidente do Conselho de Finanças Públicas, Nazaré Costa Cabral
9 Abril 2024, 16h02

“Prudência e cautela” foram duas palavras-chave na conferência de imprensa do Conselho de Finanças Públicas (CFP) desta terça-feira.

A instituição apresentou as conclusões do seu relatório “Perspetivas Económicas e Orçamentais 2024-2028”, divulgado esta terça-feira.

“Dadas as restrições orçamentais vai ser preciso muita cautela aos responsáveis políticos quando anunciam várias medidas… Tem que haver aqui um dosear, calibrar, para que o objetivo de manutenção do saldo primário em valores positivos para garantir a assegurar a manutenção da sustentabilidade da dívida portuguesa seja assegurada”, afirmou hoje a presidente do CFP Nazaré da Costa Cabral.

Mais à frente na conferência de imprensa, novo alerta: “é importante realçar a mensagem de prudência, para que não se deteriore o saldo primário”.

Entre as medidas que podem vir a ter mais peso na despesa, se vierem a ser aprovadas, estão cinco, sinalizou a presidente do CFP: recuperação do tempo de serviço dos professores, subsídios de risco a todos os profissionais dos serviços de segurança, complemento solidário para idosos, e cortes no IRC e no IRS.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.