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CGD e Fundação Júlio Pomar levam quadros do pintor a 2 milhões de clientes

A parceria começou em 2003 e Júlio Pomar interpretou os heterónimos de Fernando Pessoa – Ricardo Reis e Álvaro de Campos – sentados à mesma mesa, num desenho em que o traço, depurado, preto sobre branco, simboliza a relação entre Pomar e Pessoa e a vontade da Caixa de os levar para o quotidiano de milhões de Portugueses.
24 Maio 2018, 16h09

A Caixa Geral de Depósitos lembra em comunicado, a propósito da morte do pintor, que foi parceira da Fundação Júlio Pomar na sua criação no início deste século e “com o Mestre cumprimos a vontade de tornar a arte mais acessível”. Referindo-se ao facto de actualmente, cerca de 2 milhões de portugueses terem cartões de débito ou crédito com o desenho de Fernando Pessoa idealizado por Pomar.

“Foi o tributo recorrente do Mestre Júlio Pomar a Fernando Pessoa, retratando um dos maiores poetas da literatura universal, que fez a Caixa desafiar o pintor para uma parceria que permitisse que valores nacionais pudessem engrandecer, também, o mais universal e popular dos produtos bancários e, desta forma, honrar o talento e a inspiração que Portugal tem dado ao Mundo”.

A parceria começou em 2003 e Júlio Pomar interpretou os heterónimos de Fernando Pessoa – Ricardo Reis e Álvaro de Campos – sentados à mesma mesa, num desenho em que o traço, depurado, preto sobre branco, simboliza a relação entre Pomar e Pessoa e a vontade da Caixa de os levar para o quotidiano de milhões de Portugueses.

“Pomar queria que cada português fosse titular de uma peça de arte e hoje, cerca de dois milhões de portugueses têm um desenho de Júlio Pomar nas suas carteiras, não só em Portugal, mas também em Timor, Luxemburgo e em Angola, através do Banco Caixa Geral Angola. Um tributo que a Caixa faz desde 2015, juntando a complexidade de Pessoa à expressividade de Pomar”, diz a instituição de crédito.

O banco lembra ainda que “a parceria com um dos talentos mais marcantes da pintura portuguesa moderna passou também pela génese da Fundação Júlio Pomar, da qual a Caixa foi um dos parceiros fundadores”.

A obra de Pomar é ainda parte da coleção da Caixa Geral de Depósitos, cujas peças valorizam o seu Edifício Sede em Lisboa, como o Tropel trabalhado a fio nas tapeçarias de Portalegre, anfitriãs do Átrio Central da Sede da Caixa Geral de Depósitos.

 

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