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CGD realiza reunião de 4.500 quadros totalmente online

Em tempos de pandemia a CGD fez a reunião de quadros por videoconferência, sendo a mais participada de sempre. Ano de 2020 foi o último exercício da responsabilidade deste conselho de administração e é também o ano de fecho do Plano Estratégico aprovado pelas autoridades europeias em março de 2017.
  • Paulo Macedo
13 Fevereiro 2021, 19h39

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) realizou neste sábado o seu primeiro encontro de quadros totalmente digital, anunciou o banco liderado por Paulo Macedo em comunicado. A quinta edição da reunião anual de quadros registou a participação de cerca de 4.500 trabalhadores do banco, tendo sido a maior de sempre.

Os trabalhos foram presididos pelo presidente do conselho de administração da CGD, Rui Vilar, tendo contado com a participação dos membros da comissão executiva, liderada por Paulo Moita de Macedo.

No encontro foram analisados os resultados da CGD referentes ao exercício de 2020, bem como a conclusão dos quatro anos do plano de reestruturação. Serviu ainda para apresentar as principais linhas de sustentabilidade, inovação e competitividade da instituição para o futuro próximo.

A CGD apresentou nesta quinta-feira o seu resultado líquido consolidado de 2020, reportando um lucro consolidado de 492 milhões de euros, o que traduz uma queda de 36,5% face ao ano anterior, justificada pelo reforço preventivo de imparidades (309 milhões de euros) que impactou nos resultados correntes. Sem efeitos não recorrentes, quer de 2020, quer de 2019, o resultado líquido teria sido de 450 milhões de euros, numa redução de 28,8% face a 2019.

O ano de 2020 foi o último exercício da responsabilidade do conselho de administração e também o ano de fecho do Plano Estratégico que foi aprovado pelas autoridades europeias em março de 2017 e que fixou um conjunto de condições a cumprir pelo banco para que a recapitalização não fosse considerada ajuda de Estado.

O presidente executivo do banco, Paulo Macedo, destacou que a CGD cumpriu os objetivos do plano estratégico acordado em 2017 entre o Estado e Bruxelas, no âmbito da operação de recapitalização. Só falhou a meta da rentabilidade, que pretendia que o banco chegasse a 2020 com uma rentabilidade dos capitais próprios de 9%, e a meta do rácio de eficiência, onde o banco ficou aquém do objetivo de um cost to income abaixo de 43% ao atingir em 2020 um rácio de 49,8%.

O banco cumpriu o redimensionamento que era exigido por Bruxelas e em quatro anos a CGD fechou 134 agências e perdeu 2.285 colaboradores.

A transmissão da reunião de quadros teve lugar a partir do LAB – laboratório de inovação da CGD, na sede da instituição, em Lisboa, tendo a participação de um convite especial. “Diogo Infante deu ainda interpretação ao momento que estamos a viver em plena pandemia e confinamento”, revelou o banco no comunicado.

 

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