O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, fez o anunciou numa conferência de imprensa, na ultima sexta feira em Lisboa, e adiantou que o assunto foi acordado com a Comissão Europeia.
A Caixa Geral de Depósitos não decidiu qual dos dois cabo-verdianos, se o Banco Interatlântico (BI) ou o Banco Comercial do Atlântico (BCA) irá vender.
O que está certo é a decisão de alinear um destes bancos, onde detém uma posição maioritária.
Segundo a Agência Lusa, Paulo Macedo, presidente da comissão executiva, defendeu que o objetivo da Caixa Geral de Depósitos com esta racionalização é concentrar a operação num só banco, “mais do que procurar um encaixe financeiro”.
Com a decisão CGD vai continuar a “manter uma presença forte no sector bancário cabo-verdiano” afirmou Paulo Macedo.
A Caixa Geral de Depósitos tem uma participação maioritária em ambos os bancos. Em 2000, em parceria com o Banco Interatlântico, adquiriu 52,5% do capital do BCA. No Banco Interatlântico tem uma participação de 70%.
Os dois bancos, BCA e BI, em conjunto, têm mais de 50% da quota do mercado cabo-verdiano.
Segundo dados oficias, em maio deste ano, o BCA tinha 32% de quota de mercado de crédito e 38% da quota de mercado de depósitos.
Já em relação ao BI, o relatório de contas de 2017, aponta que a sua quota de mercado ficou em 11,94%, menos 1,34 pontos percentuais do que em 2016.
O baco português Caixa Geral de Depósitos está a refazer a sua posição não apenas em Cabo Verde, mas também em outros países como Moçambique, África do Sul, Espanha e França e brevemente também no Brasil.
HMoreira
Foto: Expresso.pt
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