A posição da central sindical foi transmitida aos jornalistas após uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, Lisboa, onde ouviu os parceiros sociais sobre as condições para o relançamento gradual da economia no âmbito da crise covid-19.
“Precisamos que haja a garantia de que os trabalhadores vão ter não só por parte das empresas e dos serviços em geral o cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho, como a distribuição de equipamentos de proteção dos que retomem os postos de trabalho ou dos que já lá estão”, disse Isabel Camarinha.
A líder da intersindical referiu que há “milhares de trabalhadores” no desemprego e em ‘lay-off’ com “brutais quebras de rendimento” e “atropelos aos direitos dos trabalhadores” e pediu o reforço da atividade da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
“Há muitos milhares de trabalhadores em que as empresas não estão a distribuir equipamento e não cumprem o distanciamento”, disse Isabel Camarinha, pedindo “maior fiscalização” e “medidas para prevenir que trabalhadores, quando regressarem, tenham as condições de segurança necessárias”.
A secretária-geral da CGTP acrescentou que entregou a António Costa um documento com várias propostas da intersindical, entre as quais, a proibição dos despedimentos e o pagamento das retribuições a 100% a todos os trabalhadores afetados pela pandemia da covid-19.
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