André Ventura poderá dar o dito por não dito e ser obrigado a aprovar o Orçamento do Estado (OE) caso falhem as negociações entre Governo e PS, avançou o “Correio da Manhã” este domingo.
Explica o “CM” que o líder do Chega está a ser “fortemente pressionado por vários conselheiros nacionais do Chega e autarcas da distrital de Lisboa” para avançar para a aprovação do OE caso as negociações entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos não cheguem a bom porto.
Perante esta pressão, André Ventura já terá decidido reunir na próxima semana com o seu grupo parlamentar de forma a debater “frontalmente” este tema e definir o sentido de voto da bancada face aos vários cenários que estão em cima da mesa.
O líder do Chega tem mostrado uma posição ambivalente relativamente ao sentido de voto do próximo OE: se por um lado já disse que não aprovaria o documento (pelo facto do Governo ter preferido negociar com o PS), André Ventura também já referiu que o país não precisa de uma crise política e que o partido vai fazer tudo para que o país não vá para eleições.
O líder parlamentar do Chega alegou, este sábado, que o Governo já chegou a acordo com o PS sobre o Orçamento do Estado para 2025 e defendeu que essa opção não agrada a quem votou na AD.
“Perguntem aos eleitores da AD [coligação pré-eleitoral entre PSD e CDS-PP], àqueles que votaram na AD, se estão satisfeitos com o acordo entre o PSD e o Partido Socialista (PS), perguntem-lhes isso”, declarou Pedro Pinto aos jornalistas, na Praça do Município, em Lisboa, no fim da sessão comemorativa do 5 de Outubro.
Segundo o líder parlamentar do Chega, o seu partido sempre este disponível para um acordo com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2025: “Nós desde o dia 10 de março à noite que estamos disponíveis para fazer um acordo de governo com o PSD”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com