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Chega considera que Orçamento é “mau” e “mantém os vícios” do PS

O líder do Chega, André Ventura, salientou, durante a sessão de encerramento da proposta orçamental para 2026, que o Orçamento tem uma “lógica perversa, nunca contrariada de tirar a quem produz, para distribuir para clientelas e para quem não faz nada”.
imigração Chega André Ventura
EPA/MIGUEL A. LOPES
27 Novembro 2025, 13h02

O líder do Chega, André Ventura, considerou que o Orçamento do Estado para 2026, apresentado pelo executivo, “é um mau Orçamento” referindo que a proposta orçamental “mantém os vícios” do PS.

André Ventura salientou, durante a sessão de encerramento da proposta orçamental para 2026, que o Orçamento tem uma “lógica perversa, nunca contrariada de tirar a quem produz, para distribuir para clientelas e para quem não faz nada”.

O líder partidário disse ainda que a proposta orçamental “cobra impostos” para depois os “distribuir da mesma forma”.

André Ventura deu a título de exemplo a projeção do Governo que estima uma carga fiscal de 34,7%, o mesmo Governo que por outro lado diz que pretende “aliviar [ao nível fiscal] a classe média, e as empresas”.

O dirigente do Chega considerou que a proposta orçamental tem também o vício de cobrar taxas “por tudo e por nada” num país “esmagado em burocracia e em impostos”, afirmando que se está a “sacar à classe produtiva para distribuir pelos outros”.

André Ventura acusou também o PS de se ter tornado a “muleta inútil e desnecessária” da governação em Portugal. O líder do Chega criticou também o Governo, dirigido por Luís Montenegro, de em 20 meses ter criado 89 grupos de trabalhos, salientando que se trata do triplo do homem que era mestre em grupos de trabalho, em referência ao antigo primeiro-ministro António Costa.

“Este Orçamento vai ficar na história como aquele em que mais se podia ter feito e não se fez. Continua com a mesma trajetória, a mesma forma de governar, a mesma lógica”, defendeu o líder do Chega.


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