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Chega manifesta-se contra confinamento geral e alerta Marcelo para “restrições absurdas”

Embora reconheça a gravidade da situação, André Ventura disse que alertou Marcelo Rebelo de Sousa para as “restrições absurdas, para medidas de completa desnecessidade que só prejudicam e nada ajudam”.
12 Janeiro 2021, 19h05

O presidente do Chega, André Ventura anunciou que o partido opõe-se ao confinamento geral esta terça-feira, por vídeo, depois de ter conversado com o Presidente da República.

“Mantemo-nos contra o estado de emergência”, apontou André Ventura sublinhando que o partido continua a manter “as mesmas reservas”. “Compreendemos perfeitamente, como o país também compreende, a gravidade da situação em que vivemos, a necessidade de restrições para evitar a pressão sobre o serviço de saúde, sobre as instituições”, começou por explicar o líder do Chega.

Embora reconheça a gravidade da situação, André Ventura disse que alertou Marcelo Rebelo de Sousa para as “restrições absurdas, para medidas de completa desnecessidade que só prejudicam e nada ajudam”. “Naturalmente para nós o encerramento absoluto de comércio, de serviços, de restauração, cafetarias é um erro”, completou.

“Portanto, vamos partir desta premissa de que não há nenhum estudo que demonstre que é neste espaço onde o contágio está a crescer para além de que vamos ter um problema gravíssimo”, afirmou André Ventura prevendo que o país venha a ter “ainda mais de desemprego, de falências de destruição económica”.

“Num país onde os apoios tardam em chegar, onde são mto burocráticos e onde basicamente o governo passou a olhar para o lado destes setores que agora não sabem o que hão de fazer”, afirmou o representante do Chega.

André Ventura disse que lembrou Marcelo que “António Costa disse há uns meses atrás que o país não aguentaria um novo confinamento geral e é isso que vai agora regulamentar”. “Há aqui uma incoerência muito grande, uma inconsistência que nós não podemos deixar de apontar”, acrescentou.

Além da restauração, André Ventura considerou ainda “fundamental” manter as escolas abertas. “Porque então aí é o mesmo que dizer que o país está fechado”, frisou.

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