[weglot_switcher]

Chega quer dar “abanão no poder” que governa a Madeira e assumir-se como terceira força política

O Chega apresentou as candidaturas à presidência de cinco das 11 câmaras municipais do arquipélago, nomeadamente, Miguel Castro (Funchal), Celestino Sebastião (Ribeira Brava), Marco Ferro (Câmara de Lobos), Nélio Gouveia (Santa Cruz) e Magna Costa (Machico).
29 Junho 2021, 09h27

O líder do Chega, André Ventura, diz que o partido tem como missão “dar um abanão na estrutura de poder” que governa na Madeira.

André Ventura falava durante um jantar convívio, que serviu para apresentar alguns dos candidatos autárquicos já escolhidos na Região Autónoma da Madeira, e reforçou que o objetivo do Chega é ser “a terceira força política” e “chegar ao nível das presidenciais”, admitindo que esta é uma meta “ambiciosa”.

“Evidentemente que na Madeira há um contexto político diferente do continente” que vai exigir que o partido “se adapte a essa situação”, sublinhou.

André Ventura apontou que nestas autárquicas o objetivo do Chega é “ficar em terceiro lugar, conseguir consolidar em número de votos nacionais, não em número de câmaras, ultrapassando o PCP e BE, e conseguir ficar logo atrás do PS e do PSD”.

“Vamos ver se aqui, na Madeira, o conseguimos concretizar, temos pelo menos um bom indicador que são as eleições presidenciais, em que fiquei em segundo lugar”.

Realçou que o objetivo é “continuar a esmagar o BE e o PCP” como tem acontecido no território continental.

André Ventura disse ainda que tanto na Madeira como no continente há “muita gente a disponibilizar-se, a querer avançar e ser candidato pelo Chega”.

O líder do Chega disse ainda que o partido quer mostrar que será “indispensável no futuro”, e que será uma “solução incontornável para qualquer governo”, incluindo os Governos da Madeira, tal como já acontece nos Açores.

André Ventura referiu ainda que as autárquicas na Madeira têm uma especial importância, visto que “é a única zona específica do país onde o Chega vai a votos e ainda não teve nenhuma expressão de votação” depois das legislativas nacionais, em 2019.

“Vai ser interessante ver se os eleitores da Madeira que votaram em mim nas presidenciais se manterão fiéis ao PSD ou votarão no Chega”, declarou.

Falando sobre a situação da principal autarquia da Madeira, o Funchal, realçou que o “desafio” vai ser ” tentar desmontar e mostrar que mesmo em cenários de bipolarização, o Chega consegue fazer a diferença”.

Ventura sustentou que pretende que “a Madeira dê um grande sinal autárquico de que o Chega está para ficar e será relevante mesmo num cenário em que domina o centro de direita PSD e CDS”.

O Chega apresentou as candidaturas à presidência de cinco das 11 câmaras municipais do arquipélago, nomeadamente, Miguel Castro (Funchal), Celestino Sebastião (Ribeira Brava), Marco Ferro (Câmara de Lobos), Nélio Gouveia (Santa Cruz) e Magna Costa (Machico).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.