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China acelera estímulos e garante “luta até ao fim” contra tarifas

Expectativa por ronda de estímulos, sobretudo ao consumo privado, vinha crescendo há vários semestres e hostilidade de Trump parece ter sido gota final. Custos de financiamento e reservas serão aliviados.
11 Abril 2025, 20h30

Os líderes chineses reuniram-se ontem para acelerar o plano de estímulos virado para o consumo interno como resposta à política protecionista norte-americana, reforçando a garantia de que não cederá ao que classifica de chantagem e assegurando que tem margem de manobra para aguentar uma longa guerra comercial. Após a escalada de medidas da última semana, Pequim mostra a sua preocupação com o crescimento, mas não dá sinais de recuo.

O foco da reunião de ontem foi, segundo fontes anónimas revelaram à Bloomberg, o reforço do consumo privado (há vários semestres deprimido no país após uma crise imobiliária e dada a inclinação acima do habitual dos chineses para pouparem), bem como da inovação tecnológica como formas de combater os efeitos esperados das tarifas norte-americanas. A expectativa por um pacote de estímulos face a um consumo privado fraco vinha crescendo há vários meses, mas a resistência da liderança parece só agora ter baixado.

O editorial de segunda-feira do principal jornal do Partido Comunista Chinês, o “Diário Popular”, focava-se precisamente na suposta capacidade da economia de aliviar custos de financiamento e normas de reservas para instituições financeiras.

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