Várias cidades chinesas, incluindo Pequim, voltaram a instaurar medidas de contenção pandémica face a um aumento de casos diagnosticados de Covid-19, preocupando os investidores, que vinham rejubilando com o levantamento parcial da política ‘Covid-zero’.
O número de casos novos na segunda maior economia do mundo tem vindo a subir nas últimas semanas, aproximando-se de máximos de abril e levando a um recuo na decisão de levantar parte das medidas de contenção pandémica. Xangai impediu cidadãos recém-chegados à cidade de irem a restaurantes ou salas de espetáculo, enquanto as autoridades de Pequim exortaram as pessoas a ficarem em casa.
O país regista esta terça-feira 28.883 casos ativos de infeção doméstica, segundo a Reuters.
A nova leva de medidas causou alguma apreensão nos mercados, que vinham ganhando terreno com a decisão de levantar parte das pesadas e castigadoras medidas anti-Covid. A China está em linha para o crescimento mais baixo em largas décadas este ano e estes confinamentos deprimem mais a atividade, que vai já sofrendo com o abrandamento externo.
Uma das empresas impactadas pela decisão é a Apple, que se tornou num exemplo do peso negativo que as restrições impostas pelas autoridades chinesas têm tido. O principal fornecedor de semicondutores para o gigante norte-americano tem visto a sua atividade suspensa, levando mesmo a protestos dos trabalhadores.
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