Na antecâmara do impacto das tarifas acima de 100% impostas pelos EUA à China e vice-versa, a segunda maior economia do mundo superou expectativas tanto no crescimento, como nas exportações, resistindo ainda à pressão deflacionária que se verifica no país e registando uma tímida melhoria no mercado imobiliário. As perspetivas deteriorar-se-ão a partir daqui, convergem os analistas, mas a China deu bons sinais preliminares quanto à sua preparação para uma guerra comercial com os EUA.
Os dados desta quarta-feira mostram que a economia chinesa cresceu 5,4% no primeiro trimestre, superando as projeções de 5,2% do mercado, embora não refletindo ainda os efeitos diretos das tarifas anunciadas por Trump. Os dados referem-se apenas aos primeiros três meses, ou seja, antes das medidas ‘recíprocas’ que levaram a uma escalada de tensões entre Pequim e Washington e também das tarifas impostas por cada país ao outro até acima de 100%.
Em cadeia e em termos reais, o PIB chinês cresceu 1,2%, um abrandamento em relação aos 1,4% do último trimestre de 2024, mas ainda assim “uma expansão sólida”, segundo a Gavekal.
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