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China e Estados Unidos promovem encontro para debater assuntos comerciais e económicos

A agência noticiosa chinesa Xinhua referiu que em cima da mesa estarão as relações económicas e comerciais entre os dois países, onde se incluem temas como as restrições aos veículos elétricos.
1 Outubro 2024, 15h31

O ministro com a pasta do comércio da China e o seu homólogo dos Estados Unidos, Wang Wentao e Wilbur L. Ross respetivamente, vão reunir-se, por teleconferência, para debater assuntos comerciais e económicos, de acordo com a agência noticiosa chinesa Xinhua.

A mesma publicação referiu que em cima da mesa estarão as relações económicas e comerciais entre os dois países, onde se incluem temas como as restrições aos veículos elétricos.

Refira-se que os Estados Unidos da América foi um dos países que anunciaram um aumento das tarifas sobre produtos originários da China.

Os Estados Unidos aplicaram tarifas a vários produtos chineses, numa lista na qual se incluem os veículos elétricos, semicondutores, aço e alumínio. Sobre os veículos elétricos, a tarifa passou de 25% para 100%, nos semicondutores aumentou de 25% para 50% e no aço e alumínio subiu de 7,5% para os 25%.

O Canadá foi outro dos países a aplicar tarifas à China nos carros elétricos e no aço e alumínio. A partir de hoje, 1 de outubro, entrou em vigor uma tarifa de 100% aos carros elétricos vindos da China e a partir de 15 de outubro é aplicada uma tarifa de 25% ao aço e alumínio vindos do país asiático.

A Comissão Europeia anunciou também que iria aplicar tarifas aos veículos elétricos com origem na China. A medida iria entrar em vigor, de forma imediata, ou seja desde julho deste ano.

A decisão, explicou a União Europeia, foi uma resposta aos apoios concedidos pelo estado chinês aos veículos elétricos, que no entender do organismo distorcem o mercado.

Para além da tarifa de 10% acresceria uma tarifa de 17,4% à BYD, de 19,9% à Geely, e de 37,6% às SAIC, devido à colaboração, ou falta dela, destas empresas no inquérito da Comissão Europeia, sobre os apoios concedidos aos veículos elétricos. Para outros produtores que colaboraram com o inquérito da Comissão Europeia, sobre os apoios estatais aos veículos elétricos, a taxa seria de 20,8%, e a quem não colaborasse poderia atingir os 36,3%, explica a Euronews.

Contudo a Comissão Europeia acabou por rever a taxa aplicada à Tesla, referente aos veículos que são fabricados pela empresa na China, para os 9%, em vez dos 20,8%, “depois de as exportações chinesas de veículos elétricos para a União Europeia sofrerem um declínio em resposta aos impostos adicionais”, referiu a Euronews. Contudo, esta redução necessita da aprovação por maioria dos 27 estados membros da União Europeia, antes de 31 de outubro.

 

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