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China: novo impulso na economia pode levar PIB a crescer mais 0,4%

Para muitos analistas, a China enfrenta o momento “Whatever it takes”, protagonizado por Mario Draghi, com o anúncio de um pacote de estímulos que está a entusiasmar os investidores. Já há revisões em alta para o crescimento da economia.
China
A surveillance camera is silhouetted behind a Chinese national flag in Beijing, China, November 3, 2022. REUTERS/Thomas Peter/File Photo
30 Setembro 2024, 10h26

A previsão é do Goldman Sachs e quantifica o crescimento adicional do PIB da China se o programa de estímulos à economia for bem sucedido. Assim, o banco de investimento considera que além do crescimento esperado do PIB, a economia da China pode crescer adicionalmente mais 0,4%.

“A nova semana inicia-se com a continuação do sentimento de alta na China, na sequência de um plano alargado de redução das taxas de juro e de implementação de medidas adicionais para ajudar a estimular a economia”, de acordo com análise da corretora XTB. Os índices chineses estão a prolongar os seus ganhos esta sessão, com os índices de Xangai, entre outros, a subirem mais de 7% esta sessão.

O Banco Popular da China anunciou no fim de semana que dará instruções aos bancos para baixarem as taxas de juro dos empréstimos à habitação existentes antes de 31 de outubro. Além disso, as três cidades de Guangzhou, Xangai e Shenzhen anunciaram facilidades para a compra de casas.

Após o anúncio destas medidas, muitos analistas acreditam que foi o dado o impulso que era necessário para reanimar a economia do gigante asiático.

Esta segunda-feira, o Goldman Sachs avança com um relatório em que antecipa que as medidas anunciadas terão um peso adicional de 40 pontos básicos no crescimento PIB. Já o Danske Bank assinala que o potencial dos estímulos não se limita ao impacto direto na economia a curto prazo mas também à confiança dos consumidores e investidores.

“Esta é o maior pacote de estímulos desde que começou a crise atual e poderá converter-se no momento ‘Whatever it takes’ (de Mario Draghi) da China”, destaca o Danske Bank que avança ainda com uma revisão em alta relativamente à estimativa de crescimento da economia chinesa em 4,8% este ano e no próximo.
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