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Governo chinês poderá adiar visita a Washington agendada para esta semana

O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, tem na agenda uma viagem aos Estados Unidos para negociar um eventual acordo comercial. O governo de Pequim garante que a equipa tem a mala pronta, mas fontes ouvidas pela imprensa norte-americana e chinesa referem que o encontro pode ser encurtado ou mesmo cancelado.
  • Guerra Comercial EUA-China
6 Maio 2019, 12h13

A ameaça de novas tarifas alfandegárias por parte dos Estados Unidos aos produtos chineses pode mesmo travar as negociações comerciais entre os dois países, que se prolongam há mais de um ano. O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, tem na agenda desta quarta-feira uma viagem a Washington, mas a reunião pode vir a ser mais curta ou não chegar mesmo a acontecer.

Segundo fontes ouvidas pela agência “Bloomberg”, os oficiais chineses – uma comitiva de cerca de 100 pessoas – estiveram a considerar atrasar o próximo encontro sino-norte-americano. Porém, o jornal chinês “South China Morning Post” escreve esta segunda-feira que a hipótese de ser cancelo está em cima da mesam

O governo de Pequim também começou esta manhã a responder aos tweets de Donald Trump, com Geng Shuang, porta-voz do governo chinês, a dizer que estão “a tentar obter mais informações relevantes sobre a situação”. Ainda assim, a China garante que não desfez a mala. “O que posso dizer é que a equipa chinesa está a preparar-se para viajar para os Estados Unidos para negociações comerciais”.

O presidente dos Estados Unidos anunciou ontem que, daqui a apenas quatro dias, irá subir de 10% até 25% as tarifas alfandegárias de importações de produtos chineses, avaliadas em 200 mil milhões de dólares (cerca de 179 mil milhões de euros). Através da rede social Twitter, Donald Trump argumentou que as conversações entre as duas potências estavam “muito lentas”.

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