O cenário digital tem vindo a testemunhar um aumento sem precedentes nos ataques cibernéticos no terceiro trimestre de 2024 (75%), segundo a Check Point Software Technologies.
O fornecedor de plataformas de cibersegurança de soluções baseadas em IA e fornecidas na cloud referiu que “este período marcou uma escalada significativa, tanto no volume como na intensidade das ameaças cibernéticas que as organizações enfrentam, esclarecendo as táticas em evolução dos cibercriminosos e a necessidade urgente de defesas cibernéticas reforçadas”.
A Check Point realça que “Portugal está no Top 3 dos países com uma maior média de ataques semanais por organização: 2.061. Este valor só é ultrapassado pelos valores de Itália e da República Checa, que registaram uma média de ataques semanais por organização de 2.301 e 2.153, respetivamente”. “Em termos de variação homóloga, Portugal ocupa a sétima posição com um aumento de 105%. Acima de Portugal ficam Suécia, Noruega, Suíça, Áustria, Itália e Polónia, com aumentos percentuais acima”.
“O terceiro trimestre de 2024 viu a média semanal de ataques cibernéticos por organização subir para um máximo histórico de 1.876, marcando um aumento impressionante de 75% em relação ao mesmo período de 2023 e um aumento de 15% em relação ao trimestre anterior. Este aumento sublinha a tendência de que as ameaças virtuais estão a tornar-se mais frequentes e sofisticadas”, sublinha o mesmo documento.
Quanto a repartição por sectores, “o setor da Educação/Investigação surgiu como o setor mais visado, com uma média de 3.828 ataques semanais por organização. Os setores Administração Pública/Defesa e Saúde não ficaram muito atrás, com 2.553 e 2.434 ataques semanais, respetivamente. Nomeadamente, o setor dos Fornecedores de Hardware registou o aumento mais significativo em relação ao ano anterior, com um aumento de 191% nos ataques”.
Por áreas, “numa escala regional, África suportou o peso das ciberameaças, com as organizações a enfrentarem uma média de 3.370 ataques por semana, um aumento de 90% em relação ao ano anterior. A Europa e a América Latina também registaram aumentos significativos na frequência dos ataques, indicando que nenhuma região está imune ao aumento global da hostilidade cibernética”.
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