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Cibersegurança: “Qualquer organização tem de capacitar os seus colaboradores, a começar pelo board”

“Qualquer organização tem de capacitar os seus colaboradores, a começar pelo board”, afirmou a mesma responsável, enquanto oradora convidada do evento Special Report sobre Cibersegurança do Jornal Económico, que decorre esta manhã no Hotel Intercontinental, em Lisboa.
21 Maio 2024, 10h28

Luísa Ribeiro Lopes, presidente do conselho diretivo do .PT, alertou esta terça-feira para a urgência da capacitação dos trabalhadores pelas empresas, sobretudo dos líderes.

“Qualquer organização tem de capacitar os seus colaboradores, a começar pelo board”, afirmou a mesma responsável, enquanto oradora convidada do evento Special Report sobre Cibersegurança do Jornal Económico, que decorre esta manhã no Hotel Intercontinental, em Lisboa.

Luísa Ribeiro Lopes entende que, apesar de hoje as organizações estarem dotadas de sistemas sofisticados, a capacitação dos funcionários neste campo é inferior à desejável.

“Quando hoje falamos de cibersegurança, estamos a falar de competências. Hoje temos à nossa disposição alguns dos melhores sistemas para fazer face a ataques. O que não temos é a capacitação das pessoas”, explicou.

Segundo a presidente do conselho diretivo da entidade responsável pela gestão, registo e manutenção de domínios sob .pt, por um lado, é necessário mais “profissionais para fazer face aos ataques” e, por outro, formar os quadros já existentes, “As pessoas dentro das organizações não têm essas competências”, alertou.

“As empresas muitas vezes não estão atentas. E o elo mais fraco são as pessoas. É por aí que entram [os agentes]”, continuou Luísa Ribeiro Lopes.

A capacitação dos líderes organizacionais devia ser prioritário na agenda das organizações, defende, pela “questão da continuidade do negócio”, entre outras razões. “Se um gestor/CEO de uma empresa não tiver como principal preocupação a cibersegurança, alguma coisa não está bem”.

Luísa Ribeiro Lopes saudou a integração destes temas a nível comunitário, aludindo aos debates dos últimos dias para as eleições europeias. “Em termos de competências digitais, se olharmos para a década digital, vemos como a importância da capacitação” está tão presente até 2030.

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