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Cidade do Porto homenageia 46 personalidades e instituições

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, entrega nesta terça-feira as mais altas distinções da cidade a 41 personalidades individuais, quatro instituições e um trabalhador municipal.
Lusa
7 Julho 2024, 15h20

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, entrega nesta terça-feira, nos jardins da Casa do Roseiral, as mais altas distinções da cidade a 41 personalidades individuais, quatro instituições e um trabalhador municipal. “A cerimónia acontece sempre a 9 de julho, data da entrada do exército libertador, comandado por D. Pedro IV, na cidade do Porto, em 1832”, refere a autarquia em comunicado.

Na sessão, a presidente da Fundação de Serralves, Ana Pinho, será agraciada com a Medalha de Honra da Cidade, o mais alto título honorífico atribuído pela cidade do Porto. “No leque das 41 individualidades que, este ano, recebem a Medalha de Mérito, cinco delas serão atribuídas a título póstumo, nomeadamente ao médico António Graça, ao vendedor ambulante Carlinhos da Sé, à pintora Armanda Passos, à médica Paula Coutinho e ao antigo bispo Sebastião Leite de Vasconcelos”.

O município do Porto presta ainda homenagem a quatro instituições: Associação Recreativa e Cultural Conjunto Dramático 26 de Janeiro, Centro de Atletismo do Porto, Futebol Clube da Foz e Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte.

Todos os anos, a autarquia atribui também uma Medalha de Bons Serviços a um trabalhador municipal. “Em 2024, a escolha recai no diretor municipal de Desenvolvimento Urbano, José Duarte”.

“As medalhas municipais destinam-se a distinguir pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, que se notabilizaram pelos seus méritos ou feitos cívicos e ainda funcionários do município, pelo desempenho das suas funções ou missões. Desde 2014, a cerimónia de atribuição das medalhas municipais realiza-se a 9 de julho. A escolha da data, estabelecida por Rui Moreira, é simbólica, pois remete para a entrada do exército libertador na cidade do Porto, a 9 de julho de 1832, após o desembarque dos liberais no Mindelo. Seguir-se-ia o duro episódio do Cerco do Porto, ao longo do qual, durante mais de um ano, as forças absolutistas de D. Miguel cercaram a cidade. A heroica resistência dos portuenses, não sem duras provações, conduziu à vitória às tropas liberais de D. Pedro IV, com o levantamento do cerco em agosto de 1833. A partir deste marco histórico, o Porto passou a ser nomeado como cidade Invicta”.

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