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Cimeira entre Cabo Verde e Portugal realiza-se a 11 de abril em Lisboa

O chefe do Estado português revelou que, no jantar que teve ontem a noite com o homólogo cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, ficou decidido que este irá participar como convidado especial nas comemorações de 10 de Junho, que começam em Portalegre.
  • Miguel A. Lopes / Lusa
11 Março 2019, 22h12

O Presidente da República Portuguesa anunciou esta segunda-feira, na cidade da Praia, que a cimeira entre Cabo Verde e Portugal vai decorrer no próximo dia 11 de abril, em Lisboa, com a cooperação entre os dois países e Dia de Portugal na agenda.

Marcelo Rebelo de Sousa falou do assunto no final de uma visita à Biblioteca Escolar da Escola de Salineiro, perto da Cidade Velha, na ilha de Santiago, afirmado que na reunião dos dois Governos serão tratados vários aspetos, nomeadamente sobre a cooperação económica, financeira, social e educativa e política.

As celebrações do 10 de junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas – também será um dos temas abordados, uma vez que parte das mesmas irão ser passadas em Cabo Verde. Sobre este assunto, o chefe do Estado português revelou que, no jantar que teve ontem a noite com o homólogo cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, ficou decidido que este irá participar nas comemorações em Portugal, que começam em Portalegre, como convidado especial.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que de acordo com o que ficou combinado, “os dois presidentes regressam no mesmo dia a Cabo Verde para as celebrações que irão decorrer na cidade da Praia, ilha de Santiago e no dia seguinte, 11 de junho, os festejos transferem-se para o Mindelo, ilha de São Vicente”.

Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que irá visitar a ilha da Brava para conhecer a ilha dos familiares do presidente Jorge Carlos Fonseca, o que não foi possível fazer aquando da última visita oficial a este país africano. “Esteve quase por pouco, durante a minha visita. Fui ao Fogo e não fui à Brava, ele [Jorge Carlos Fonseca] não me perdoou. Por isso, ele é que manda e por isso vou à Brava com muito prazer”, disse o chefe de Estado português.

Na despedida entre os dois chefes de Estado, no aeroporto da cidade da Praia, o presidente cabo-verdiano mostrou-se surpreso com parte da agenda anunciada por Marcelo Rebelo de Sousa e afirmou: “Estão a dar-me novidades”, quando questionado sobre a sua presença nas comemorações do 10 de Junho em Portugal. Mesmo em relação a visita à ilha Brava, por parte do presidente português, Jorge Carlos Fonseca está ainda reticente.

“É uma ilha de coisas imprevisíveis. Com alguma prudência digo, provavelmente ou muito provavelmente, já era para acontecer na visita oficial, esperemos, em junho, ter o Professor Marcelo e a comitiva na ilha Brava. Seria um aspeto muito importante e simbólico para Brava”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou à Cidade da Praia no final deste domingo, onde fez uma escala depois da visita de Estado a Angola, que terminou no sábado. Hoje esteve numa biblioteca em Salineiro, uma das nove erguidas ao abrigo do projeto “Dinamização de Bibliotecas Escolares, financiado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e implementado em parceria com os ministérios da Educação e da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde.

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