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CIP pede que apoios às empresas acompanhe sucessivas renovações do estado de emergência

A CIP pede que o Governo defina metodologias e que antecipe problemas de forma a minorar a situação atual das empresas.
  • Cristina Bernardo
18 Fevereiro 2021, 18h11

O presidente da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP), António Saraiva, apelou esta quinta-feira a que os apoios às empresas acompanhassem as sucessivas renovações do estado de emergência, depois de se ter reunido com o Presidente da República.

Em conferência de imprensa, a partir de Belém, António Saraiva pediu que, “depois dos sucessivos prolongamentos do estado de emergência, as medidas de apoio à economia sejam criteriosas e acompanhem esse estado de emergência”.

“É bom que se percecione e ao em vez de irmos atrás do problema se definam metodologias. Que antecipando o problema possam minorar a situação em que nos encontramos, com um objetivo melhor: salvar postos de trabalho, manter a capacidade instalada das nossas empresas porque o desemprego que não sendo aquele que chegamos a recear e com tudo”, sublinhou António Saraiva.

O presidente da CIP considera que ” tem que haver estímulos, tem que haver fundos para isso”. “A questão das moratórias, estamos a falar de 46 mil milhões de euros, é um montante de uma magnitude que exige da União Europeia quer de Portugal enquanto estado membro encontre formas de ultrapassar alongando, reestruturando esse montante”, completou António Saraiva sobre estamos 24 mil milhões de empresas.

“Há que olhar para esse problema para que essa bomba não nos exploda com os inevitáveis prejuízos que isso tem”, afirmou António Saraiva. O dirigente da Confederação Empresarial Portuguesa defende ser preciso “olhar para todo o tecido empresarial, quem continua a criar emprego e para esses temos de premiar o esforço”.

António Saraiva acredita que o Governo tem todos os instrumentos para tomar as decisões mais adequadas para as empresas sendo que já têm “uma curva de aprendizagem” que vai de “março até hoje”.

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