A CIP – Confederação Empresarial de Portugal antecipa um crescimento entre 1,7% e 1,8% no ano passado fruto de uma ligeira aceleração no final do ano, embora alertando que persistem as incertezas: a confiança dos agentes tem vindo a cair com a subida das tensões geopolíticas e a indústria interrompeu a recuperação que vinha registando.
O Barómetro de janeiro da confederação denota que o mês de dezembro nem foi o mais positivo, interrompendo a tendência de crescimento dos indicadores de clima e de sentimento económico, enquanto a indústria também voltou a registar uma deterioração. Em sentido inverso, os restantes sectores registaram melhorias.
Por outro lado, novembro havia verificado uma aceleração significativa da atividade, o que deixa perspetivas positivas para o último trimestre, com a CIP a falar numa “expectativa de aceleração do crescimento real da economia” nesses três últimos meses de 2024.
Já projetando para 2025 – e fazendo uso dos índices de confiança e projeções calculadas pelo ISEG –, a expectativa é que a melhoria da atividade e das condições que enquadram a economia portuguesa continue, mas a incerteza votou a agravar-se.
O índice de confiança ISEG, por exemplo, registou o maior aumento percentual homólogo desde março de 2022, sublinhando a força da recuperação nacional, mas “a dispersão das votações dos membros do Painel aumentou”, refletindo a maior incerteza e menor consenso entre os vários analistas.
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