Uma moção de confiança perdida, a convocação de eleições antecipadas, a dissolução do parlamento, as eleições. Resultado: 2025 “é um ano perdido para Portugal”, segundo análise política de Cláudia Azevedo, CEO do grupo Sonae, que fatura quase 10 mil milhões de euros (em 2024) e emprega 57 mil pessoas. A desilusão resulta também, recordou durante a conferência de imprensa que serviu para fazer o balanço da atividade do grupo no ano anterior, do facto de, há precisamente um ano e uma semana, ter considerado que o na altura novo governo liderado por Luís Montenegro, era “um grito de mudança”.
Com a mudança repentinamente bloqueada passados apenas 25% da ‘esperança de vida’ do referido governo, Cláudia Azevedo disse que “os portugueses estão um bocado fartos das polémicas que envolvem políticos”, “os casos multiplicam-se, arrastam-se no tempo”. Outra mensagem: “ouvir a Assembleia da República é uma coisa que não recomendamos a ninguém”.
Mas se 2025 pode vir a ser um ano perdido para os portugueses, não o será certamente para a Sonae, que, prometeu Cláudia Azevedo, tratará de continuar a crescer, a gerar valor e a distribuir riqueza na forma de salários e de impostos como tem feito até aqui. Mesmo que, disse, o nível recorde de investimentos atingido em 2024, 1,6 mil milhões de euros (dos quais 400 milhões em Portugal), não seja para repetir tão cedo.
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