Clotilde Celorico Palma, fiscalista e membro do conselho de administração da SDM – Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, disse hoje na Conferência “Do CINM à Autonomia Fiscal – Madeira, Uma Região Regulada de Fiscalidade Atrativa” que “tem visto um exercício de hipocrisia em relação ao regime de tributação privilegiado”.
A trabalhar há mais de 20 anos nesta área e participante em várias reuniões em instituições europeias, a fiscalista salientou tem visto “vários governos e de várias cores” em que uns “defendem o regime, mas outros não”. “Eu sou otimista por isso acredito na bondade do regime que está regulado e funciona bem”, disse durante a conferência, organizada em Lisboa esta segunda-feira pelo Económico Madeira e o Jornal Económico, com o apoio da Abreu Advogados e com o alto patrocínio do Governo Regional.
Em relação à lei que permite guardas armados a bordo, uma medida fundamental no combate à pirataria, Clotilde Celorico Palma considera que esta é uma decisão que “passará a ter um grande valor acrescentado”.
“Nós temos o terceiro maior registo de navios a nível europeu”, acrescenta. De acordo com dados de 30 de junho de 2019 são 653 embarcações registadas, sendo que 537 são navios de comércio, 81 embarcações de recreio e 35 iates comerciais. Em relação ao futuro, a fiscalista considera ainda que o registo de aeronaves é uma “proposta bastante interessante”.
Sobre a criação de um Golden Visa para a região, a especialista mostra-se confiante. “Podemos fazer um regime de residente habituais na Madeira sem qualquer tipo de limitação”, concluiu.
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