No dia 14 de março, pelas 21h30 no Hotel Holiday Inn Porto-Gaia, o Clube dos Pensadores vai voltar ao ativo, continuando assim uma série de convites a personalidades de relevo, numa iniciativa do seu fundador, o biólogo Joaquim Jorge – que assinala os 16 anos do primeiro convidado: Vicente Jorge Silva, que foi diretor do jornal “Público”. Joana Marques Vidal, magistrada do Ministério Público e ex-Procuradora-Geral da República é a convidada desta sessão (re)-inaugural.
Quando o Clube dos Pensadores interrompeu as suas sessões em 2019, “por cansaço e também porque já não se justificava a sua intervenção pública”, refere o seu fundador, ficou fechada a possibilidade do regresso. “Passado este tempo, a insistência de muita gente, a política amansada, o medo, a subsidiodependência, fez-nos mudar de opinião”.
É assim que “teremos um Clube dos Pensadores em versão soft e atualizada no seu formato”, mas sempre tendo em vista que “numa democracia, o contraditório e a liberdade de discordar fazem parte do seu nobre léxico”.
Deste modo, o Clube dos Pensadores pela mão do seu fundador achou por bem, sempre que se justifique realizar uma sessão, não com a cadência mensal e nos moldes anteriores, regressar com debates pontuais ao longo do tempo. “Há temas que nos preocupam e que serão debatidos ao longo do tempo”.
“A justiça e a perceção que os portugueses têm da sua lentidão e ineficácia, a noção que há uma justiça para ricos, poderosos e influentes e que há outra justiça para pobres e sem recursos é nefasta. Por outro lado, tem que haver uma verdadeira separação entre o poder político e o poder judicial”. É neste quadro que o convite a Joana Marques Vidal se afigura atual e um bom modo de reiniciar a presença do clube, diz o seu fundador.
Ao longo dos últimos 16 anos, o clube já recebeu Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Rui Rio, Catarina Martins, Jerónimo de Sousa e muitas figuras gratas do panorama nacional. Algumas delas foram inesquecíveis – como sucedeu com o convite a Miguel Relvas, numa sessão que acabou boicotada por populares, para desespero de Joaquim Jorge, e com o ex-secretário de Estado a deixar evidente que não conseguia lembrar-se da letra do “Grândola, vila morena” e tinha uma péssima voz para a música.
“Procuraremos no futuro ter presentes líderes de outras formações políticas, como o Iniciativa Liberal, o Chega, o PAN e o Livre”, promete Joaquim Jorge.
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