A estação de televisão norte-americana CNN moveu uma ação legal contra o presidente dos EUA, Donald Trump, e vários dos seus assessores, visando a imediata restauração do acesso à Casa Branca pelo jornalista Jim Acosta.
Na sequência da atribulada conferência de imprensa na semana passada, em que Acosta foi impedido de colocar questões a Trump, a Casa Branca suspendeu o “passe de imprensa” de Acosta que lhe dava acesso às conferências de imprensa na Casa Branca.
A ação legal da CNN é a resposta a esse incidente, tendo sido interposta num tribunal de Washington D.C. hoje de manhã. A CNN procura obter uma audição preliminar o mais cedo possível. Além de Trump, o processo da CNN incide sobre seis membros do gabinete do presidente que intervieram na suspensão do acesso de Acosta à Casa Branca.
Confronto verbal com Trump
“Acabou de me ser negado o acesso à Casa Branca”, confirmou o jornalista Jim Acosta que, no decorrer da conferência de imprensa, se recusou a devolver o microfone a um membro da equipa da Casa Branca.
O confronto verbal começou após o jornalista ter questionado Trump a propósito da caravana de migrantes da América Latina que se dirige para a fronteira no sul dos Estados Unidos. Quando Jim Acosta tentou colocar uma pergunta adicional, Trump recusou responder e disse “Já chega!”, enquanto uma funcionária da equipa da Casa Branca procurava, sem sucesso, retirar o microfone das mãos do jornalista.
“O Presidente Trump acredita numa imprensa livre (…) Nós nunca vamos tolerar, no entanto, um repórter que pouse a sua mão numa jovem que estava apenas a tentar fazer o seu trabalho como estagiária”, publicou na rede social Twitter a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, procurando justificar a decisão de suspender a acreditação do jornalista da CNN.
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