O volume de negócios a retalho na zona euro viu sinais de recuperação em maio, altura em que os países começaram a levantar as restrinções impostas devido à Covid-19. Durante esse mês, as vendas na Europa inverteram a tendência de mais dois meses de recuo.
Segundo as estimativas da Eurostat, divulgadas esta segunda-feira, registou-se um crescimento de 17,8% na zona euro e de 16,4% na União Europeia (UE) em comparação com o mês anterior (nesse mês o gabinete de estatísticas europeu tinha registado uma queda de 12,1% e 11,4% na UE). Comparando com maio de 2019, houve uma contração de 5,1% entre os países de moeda única e 4,2% entre os 27.
O setor automóvel foi dos que conseguiu recuperar melhor, tendo registado um crescimento do retalho, na zona euro, de 38,4%, seguindo-lhe os produtos não alimentares (34,5%) e por fim alimentos, bebidas e tabaco (2,2%). Já na UE, o crescimento foi de 31,9%, 30,2%, 2,1% respetivamente.
Porém, foi o comércio a retalho de tecidos, roupas e calçados que aumentou 147% no comércio de moeda única e 130,7% entre os estados-membros.
Olhando para os 27, o Eurostat informa que o volume do comércio a retalho aumentou em todos os estados-membros para os quais existem dados disponíveis, excepto na Bulgária, onde permaneceu inalterado. Os maiores aumentos foram registados no Luxemburgo (28,6%), França (25,6%) e Áustria (23,3%). Portugal registou uma queda de 12,7% no mês de maio.
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