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Commerzbank vê prejuízo aumentar para 3,3 mil milhões de euros em 2020

O prejuízo líquido do banco foi de 2,7 mil milhões de euros no último trimestre do ano, que compara com o prejuízo de 97 milhões de euros registados no quarto trimestre de 2019.
11 Fevereiro 2021, 13h31

O banco alemão Commerzbank revelou esta quinta-feira um prejuízo de 3,3 mil milhões de euros durante o quarto trimestre de 2020, no momento em que a empresa enfrenta uma grande reestruturação até 2024 e lida com as consequências impostas pela pandemia de Covid-19, aponta a “Reuters”.

O segundo maior banco da Alemanha apresentou, na semana passada, que iria cortar dez mil postos de trabalho e encerrar 340 das suas 790 filiais, sendo que estes planos têm o objetivo maior para obter lucro operacional já em 2021. Após revelar o prejuízo, o banco caiu 6% na bolsa de Frankfurt ao cair 6% no meio da sessão.

O Commerzbank estima que a reformulação que irá iniciar reanime os lucros, uma vez que a entidade nunca recuperou totalmente depois da crise financeira de 2007/2008, onde o governo teve de intervir com um resgate financeiro.

O prejuízo líquido do banco foi de 2,7 mil milhões de euros no último trimestre do ano, que compara com o prejuízo de 97 milhões de euros registados no quarto trimestre de 2019. Na semana passada, o banco alemão já tinha divulgado um prejuízo superior a 2,9 mil milhões de euros no total do ano.

“A nossa nova estratégia cria uma base sólida para um Commerzbank altamente eficiente e sustentável. As redução planeadas são muito dolorosas. Implementaremos este programa de forma rigorosa e consistente, mas também de forma justa e com respeito mútuo. O acordo assinado com os representantes dos funcionários contribuirá para criar clareza para a nossa força de trabalho”, esclareceu o CEO Manfred Knof quando apresentou o plano de reestruturação que se vai estender até 2024.

Com esta reestruturação de fundo, o Commerzbank tem o objetivo de alcançar um retorno sobre ativos tangíveis perto dos 7% até 2024, e reduzir os custos em 1,4 mil milhões de euros comparativamente com 2020, mantendo a sua receita estável. Só este ano, o banco vai assumir um impacto de 1,8 mil milhões de euros no que diz respeito a estas medidas de reestruturação.

O banco alemão quer expandir-se os negócios, de forma significativa, no segmento de private banking e de gestão de património, focando-se em clientes com fortunas e clientes com pequenas empresas. A entidade bancária quer ainda melhorar a eficiência da sua estrutura nos diferentes mercados.

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