Com o aproximar da black friday (dia 25 de novembro), estão cada vez mais próximas as promoções que, todos os anos, marcam este dia, mediante a tradição que tem origem nos EUA mas espalhou-se pelo resto do mundo. Nessa mesma ocasião, é comum observar-se um aumento generalizado na procura, mas este vem com uma subida no número de ocorrências de ataques cibernéticos, com os piratas informáticos a procurarem roubar os dados pessoais dos consumidores.
Para fazer face a estas ameaças, a consultora Zühlke divulgou três sugestões dirigidas às pessoas que tiverem em mente a realização de compras durante aquele dia, de forma a que possam fazê-las em maior segurança.
A primeira dica é fazer uma análise cuidada aos e-mails que chegam com promoções. Fatores como a existência de caracteres diferentes, textos pouco compreensíveis, ou mesmo ofertas de sites que não foram visitados. Nesta situação, o consumidor não deve entrar em qualquer hiperligação e o e-mail deve ser reportado como spam.
A segunda sugestão passa por fazer a navegação em modo anónimo, de forma a reduzir a partilha de informações, evitar o excesso de anúncios direcionados e diminuindo as potenciais consequências de clicar num link pouco seguro. É importante evitar dar demasiadas informações pessoais, por exemplo na criação de um perfil para efetuar uma compra ou até na aceitação da política de cookies.
Segue-se a importância de confirmar se determinado site é mesmo da marca que aparenta ser, ou se se faz passar por aquela marca, sendo na realidade falso. Um método eficaz será pesquisar pelo mesmo site em vários motores de busca, de forma a ver se surge indexado nos resultados. Em caso de dúvidas, um telefonema para a loja física que o cliente conhece, perguntando por aquele site, também pode ser uma ajuda. Ao comprar produtos usados, é conveniente verificar as avaliações de outros utilizadores ao produto e ao vendedor em causa, permitindo uma decisão mais informada no momento da compra.
Outra dica é sobre a utilização de cartões de débito temporários, ou plataformas intermediárias, na hora de realizar o pagamento. Estes permitem que as informações de acesso à conta bancária do consumidor fiquem protegidas, reduzindo os danos no caso de se tratar de uma burla.
Por último, importa anotar todas as compras realizadas, incluindo o site onde foram feitas, o serviço de entrega contratado e a data estimada para receber o produto. Estas informações vão permitir identificar mensagens falsas sobre supostas encomendas, que por norma contêm links que conduzem a ciberataques.
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