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Como escolher e usar lâmpadas economizadoras

Lâmpadas fluorescentes compactas e as lâmpadas LED são as que permitem maior poupança, além de terem uma maior durabilidade. Leia aqui os fatores a ter em conta na hora da escolha.
26 Novembro 2018, 13h00

As lâmpadas economizadoras trouxeram maior eficiência e economia ao consumo de energia. Apesar de serem ligeiramente mais caras que as lâmpadas incandescentes, a longo prazo permitem poupar. Entre as lâmpadas economizadoras, as lâmpadas fluorescentes compactas e as lâmpadas LED são as que permitem maior poupança, além de terem uma maior durabilidade.

As principais diferenças

Uma lâmpada fluorescente compacta consome pouca energia e segundo a Associação para a Defesa dos Consumidores (DECO) terá uma duração de dez anos. Ainda que seja lenta no arranque, não reproduz bem as cores. Já as lâmpadas LED são as mais eficientes, tendo uma durabilidade estimada de 15 anos. No entanto, a DECO alerta que “a qualidade da luz não consegue igualar a de uma lâmpada de halogéneo”.

O processo de escolha

O processo de escolha requer alguma atenção pelo que a DECO explica que a leitura do rótulo é um factor determinante. Primeiramente, é necessário analisar a quantidade de lúmens emitidos. “Duas lâmpadas com a mesma potência podem emitir fluxos luminosos muito diferentes. Essencial para avaliar a durabilidade. Quanto maior, mais económica é a lâmpada. Mas a diretiva permite que apenas 50% das lâmpadas cumpram as 6000 horas, o que é insuficiente”, explica.

O tempo de vida em horas é outros dos fatores fundamentais, de modo a avaliar a durabilidade do mesmo. “A diretiva permite que apenas 50% das lâmpadas cumpram as seis mil horas, o que é insuficiente”, diz.

A cor é uma das principais diferenças entre as lâmpadas fluorescentes compactas e as lâmpadas LED. Aquando da escolha, esteja atento ao número de Kelvin (K): uma lâmpada com 2700 K apresenta uma cor de luz idêntica à das incandescentes, enquanto uma com 4000 K é mais branca.

“Os fabricantes podem adicionar informação sobre o índice de restituição de cor: a capacidade que a luz emitida tem de reproduzir a cor real dos objetos. Quanto mais próximo de 100, maior a capacidade. As lâmpadas fluorescentes ficam abaixo de 85% e as de halogéneo e incandescentes atingem 100 por cento”, acrescenta a DECO.

Tenha atenção ainda que as lâmpadas fluorescentes compactas são menos eficientes em locais de baixa temperatura ou no exterior. A divisão para a qual se destina a lâmpada escolhida revela-se assim essencial. Por exemplo, para a sala de jantar opte por lâmpadas LED entre 12 a 15 W para o teto, enquanto para o candeeiro de mesa pode optar uma lâmpada LED entre seis a oito W, aconselha a DECO.

Já para a cozinha poderá optar por exemplo por uma lâmpada LED não refletora entre oito a dez W.

 

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