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Como o azeite está a transformar a economia e a face do Alentejo

A Sovena tem 1.700 hectares de olival em Ferreira do Alentejo e um lagar que é um monumento. A maior empresa portuguesa do setor, estima produzir 8.000 toneladas de azeite nesta campanha e anuncia que a primeira garrafa do novíssimo Oliveira da Serra já está a caminho das prateleiras.
24 Novembro 2024, 21h00

A cobertura branca do edifício emerge sobre o manto verde que se estende pelos dois lados da estrada que liga Ferreira do Alentejo a Beja, quebrando a continuidade do olival que se perde no horizonte. Ao cair da noite, o edifício ilumina-se de amarelo. Um vislumbre. Projetado pelo arquiteto português Ricardo Bak Gordon, o modernista lagar da Herdade do Marmelo foi por diversas vezes elevado à categoria de melhor do mundo.

Estamos a escassos 5 Km da vila de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, não muito longe da barragem com o mesmo nome, que está integrada no projeto do Alqueva. O lagar de azeite, inaugurado em 2010, é o coração dos 1.700 hectares de olival da Sovena e um portento da tecnologia. Praticamente todo o azeite que daqui sai é Oliveira da Serra, a marca que os portugueses mais compram há 13 anos consecutivos. Detém 24% de quota de mercado (2024), quase o dobro da principal concorrente (Gallo).

“No final deste mês, início de dezembro, já estará nos supermercados”, revela Nuno Alarcão, responsável pelo Sourcing de Azeites da Sovena. O engenheiro agrónomo formado na Tapada da Ajuda, em Lisboa, com competências em Gestão, adquiridas no ISCTE, levanta a caixa que guarda a garrafa bojuda, contendo o precioso meio litro de ouro líquido. É o primeiríssimo Oliveira da Serra da campanha de 2024/2025. Tem como preço indicativo 12,99 euros.

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