Uma das questões mais pertinentes que se coloca na atualidade é: quais são os maiores desafios na performance profissional de um contabilista e como ultrapassá-los da forma mais adequada? Os obstáculos com que nos deparamos no exercício da profissão da contabilidade acabam por ser transversais a todas as empresas, dos quais destacamos:
No exercício da profissão, é essencial respeitar as normas legais e os princípios contabilísticos em vigor, e como sabemos a legislação e normas fiscais estão em permanente atualização, o que implica dedicação e disponibilidade por parte do contabilista de forma a manter-se atualizado, o que pode afetar de forma global toda a sua performance diária.
É crucial que estes profissionais conheçam a estratégia global dos seus clientes, bem como a natureza das principais operações e transacções, para que aproveitem as vantagens das atualizações fiscais e evitem tratamentos incorrectos que venham a originar contingências fiscais, preparando e reportando relatórios com KPI’s relevantes, de natureza contabilística, financeira e fiscal, que ajudem os gestores na tomada de decisão. Um contabilista deve saber interpretar a informação que trata e atuar como business advisor.
Alguns dos exemplos podem ser a redução de naturezas de despesas que passem a ser tributadas, investir em ativos fixos que possam ser subsidiados ou amortizados num período mais célere, e oferecer aos colaboradores um seguro de saúde, se este minimizar encargos sociais.
Vários profissionais temem que a inteligência artificial possa comprometer o seu emprego. No entanto, devemos olhar para a inovação tecnológica como uma ferramenta que vem facilitar e complementar a performance profissional, e não como uma ameaça.
A automação, a digitalização e a inteligência artificial reduzem o tempo de execução de tarefas repetitivas e sistemáticas, o que permite um aumento na rentabilidade dos projetos. Mantém-se, no entanto, a necessidade de verificar se todas as operações automáticas foram executadas de forma correta.
Uma aposta em acompanhar as modificações tecnológicas de forma rápida e sofisticada, torna-se uma vantagem competitiva.
Os profissionais ficarão com maior disponibilidade para se poderem focar mais em tarefas de consultoria e atuarem como business advisors, apresentando sugestões de melhoria de processos e de procedimentos na área financeira, bem como identificação de riscos de negócio e operacionais.
Esta maior eficiência deve ser investida na elaboração de reportings úteis ao negócio, nomeadamente fazendo análises de margens, crescimento de indicadores e apurando as taxas efectivas dos principais impostos.
O uso de tecnologia permite potenciar os interfaces e reportings de informação entre os sistemas de informação dos clientes e o sistema contabilístico, bem como os interfaces e reportings com a administração fiscal e as instituições financeiras.
Os profissionais que adotem novas tecnologias mais cedo terão um crescimento e rentabilidade maiores do que os players que as adotem mais tarde.
É um facto que a constante inovação tecnológica e a automatização das tarefas contabilísticas simplificam a performance profissional. Mas a tecnologia trás novos riscos. Perca de informação/arquivos, acesso indevido aos sistemas de informação e ataques informáticos (roubo de informação crítica de negócio). É fulcral ter foco na cibersegurança. É inclusive uma questão de reputação para um prestador de serviços financeiros.
O cibercrime é uma realidade, que põe em risco a confidencialidade de informação privilegiada, que poderá condicionar o sigilo profissional e inclusive a continuidade do próprio negócio dos clientes. É fundamental a aposta na proteção informática, dos dados para evitar a ocorrência destas situações.
É comum os profissionais de contabilidade fazerem horas extras para assegurarem o cumprimento de prazos legalmente definidos, em particular em períodos de encerramento de contas e reportings fiscais. Estas horas extras potenciam o cansaço que retira discernimento e aumentam a probabilidade de erros. Há que evitá-lo, pois erros originam mais trabalho para os corrigirmos e, se não identificados, podem originar contingências fiscais.
Na Baker Tilly acreditamos que os dois pilares que melhor asseguram o cumprimento de deadlines são: equipas fortes tecnicamente e aposta nas tecnologias certas (tarefas mais simples e eficientes).
Em resumo, são vários os fatores que determinam o sucesso da atividade de contabilista, em particular a formação, a tecnologia e a qualidade dos seus recursos. Mas é também uma profissão (de interesse publico), cuja credibilidade perante o mercado exige elevados padrões de ética, independência e integridade que exige atualização técnica permanente pelas normas aplicáveis.
Na Baker Tilly alocamos aos nossos clientes equipas multidisciplinares e competentes (especializadas em contabilidade, impostos, sistemas de informação e processos) para darmos a melhor resposta aos vários desafios que os clientes nos colocam.
Fotografia: Paulo Gil André, Managing Partner da Baker Tilly
Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Baker Tilly.
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