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Compromisso Pagamento Pontual cresceu 20% e conta com mais 400 empresas

O Compromisso Pagamento Pontual tem 1.507 empresas que possuem mais de 100 mil colaboradores, 30 setores de atividade, faturação desde os 50 mil euros aos 50 milhões de euros por ano, 32% são PME Líder e 12% PME Excelência.
30 Janeiro 2021, 13h27

O Compromisso Pagamento Pontual (CPP) integrou 1.507 empresas, no final de 2020, mais 418 empresas, um crescimento de 20% em comparação com o período homólogo. Em 2020 saíram 158 empresas do CPP por terem encerrado atividade ou não terem cumprido com os prazos de pagamento.

As 1.507 empresas que aderiram ao Compromisso Pagamento Pontual  possuem mais de 100 mil colaboradores, 30 setores de atividade, Faturação desde os 50 mil euros aos 50 milhões de euros por ano,  32% são PME Líder e 12% PME Excelência.

A organização sublinha que estas novas adesões ao CPP representam “uma crescente preocupação destas empresas atuarem e manterem uma economia competitiva e concorrencial, beneficiando com isso o tecido económico”, apesar da situação económica que foi provocada pela pandemia.

“Este crescimento personifica igualmente uma maior consciência dos empresários portugueses relativamente à importância de pagar a tempo e horas a todos os fornecedores, que face á realidade do tecido empresarial nacional é um elemento fundamental na vida das empresas para manter as suas tesourarias saudáveis”, sublinha o CPP

“Para superar este desafio, a par das medidas políticas e apoios definidos pelo governo, que consideramos e essenciais, é fundamental que o Estado, as Administrações Centrais e Locais, pelo volume de pagamentos e os fornecedores que deles dependem, respeitem o clausurado do CPP e façam os seus pagamentos a horas”, diz a organização.

No entender da CPP a sobrevivência de muitas empresas depende dessa decisão, “que mais não é do que honrar o compromisso de pagar um serviço já prestado ou uma mercadoria entregue”.

A CPP alerta que os “atrasos dos pagamentos contribuem, por vezes de forma irremediável, para situações de falta de liquidez muitas vezes fundamentais” para manter as empresas no mercado, pagar aos seus colaboradores, estar em dia com todas as contribuições sociais e os respetivos impostos etc”, acrescentando que uma economia “onde apenas 16% das organizações pagam no prazo acordado é uma Economia “gravemente doente”, é uma economia que cria desconfiança entre os agentes económicos, dificulta a decisão de investimento e obriga cada empresa a fazer um esforço suplementar para atingir níveis elevados de produtividade”.

O CPP diz que não é aceitável ter conivência “com esta cultura de atrasos de pagamentos e de empobrecimento da nossa economia”, reforçando que “é essencial substituir o ciclo vicioso de pagamentos existente, por um ciclo virtuoso, que traga liquidez às empresas, ajude a ultrapassar a crise e demonstre que o pagamento no prazo acordado não é indiferente”.

O CPP reforça a coragem do compromisso assumido pelas 1.517 organizações de pagamento pontual a fornecedores, o qual considera um excelente sinal para o bem de toda a economia portuguesa e um elemento decisivo para o sucesso de cada empresa.

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