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Concentração da vacinação em dois centros em Lisboa. PS e BE criticam estratégia de Moedas

Tanto o Bloco de Esquerda como o Partido Socialista consideraram um erro a concentração da vacinação em Lisboa em dois centros, com o encerramento de vários.
30 Novembro 2021, 12h34

O Bloco de Esquerda (BE) juntou-se ao Partido Socialista (PS) na criticas à estratégia do autarca da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, que decidiu concentrar a vacinação contra a Covid-19 em apenas um centro, na Ajuda.

A deputada do BE, que também foi candidata à liderança da CML, escolheu o Facebook para compartilhar a sua indignação com a decisão de Carlos Moedas.

“O presidente da CML, Carlos Moedas, anunciou na semana passada a abertura de um novo centro de vacinação na Feira Internacional de Lisboa, a partir de 1 de dezembro. Ficámos a saber que a abertura do que diz ser o ‘maior centro de vacinação do país’ implica o encerramento dos outros centros, à exceção do centro de vacinação municipal da Ajuda”, começou por escreve Beatriz Gomes Dias.

Na perspetiva da bloquista “a concentração do processo de vacinação num centro apenas é uma estratégia errada” e como tal “a CML deverá assegurar vários pontos de vacinação espalhados pela cidade, mais próximos das populações”.

“Não queremos ter o maior centro de vacinação do país, queremos vacinar pessoas e para isso a proximidade territorial é importante, tal como se foi demonstrando anteriormente por todo o país, especialmente em Lisboa”, defendeu Beatriz Gomes Dias.

Por sua vez, os vereadores do PS na Câmara de Lisboa também consideraram um “erro” concentrar a vacinação contra a covid-19, segundo a “Lusa”. “No momento em que a vacinação contra a covid-19 está concentrada na inoculação de maiores de 65 anos, incluindo milhares de idosos com mais de 80 anos, a decisão da CML [Câmara Municipal de Lisboa] de concentrar o processo em apenas dois centros é um erro que importa reverter”, referiram.

Da parte da Câmara Municipal de Lisboa foi justificado que o encerramento de três centros de vacinação aconteceu devido à “indisponibilidade de cedência” dos espaços, de acordo com a “Lusa”.

“A Câmara Municipal de Lisboa tudo tem feito, naturalmente na parte que lhe compete, ao nível logístico para encontrar as melhores soluções que ajudem a que o processo de vacinação corra da melhor forma”, garantiu o gabinete de Carlos Moedas.

O novo centro de vacinação, situado no Parque das Nações, abrirá a 1 de dezembro e a partir daí a vacinação passar a estar concentrada tanto no Parque das Nações como na Ajuda.

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