A Bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta sexta-feira em terreno negativo devido ao aumento de casos por coronavírus nos Estados Unidos e pelo conflito entre os formuladores de políticas monetárias norte-americanas.
“A entrada em conflito entre os formuladores de políticas monetárias e económicas dos EUA marca a sessão. A discordância eclodiu na noite de quinta-feira, quando o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, pediu ao presidente da Fed, Jerome Powell, a devolução de fundos pandémicos que o Governo fornece ao Banco Central para que este possa passar para a economia”, refere o analista de mercados do Millenium investment banking, Ramiro Loureiro.
No início da sessão, o S&P 500 cai 0,13%, para 3,577.30 pontos, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,06%, para 11,897.13 pontos, e o industrial Dow Jones desce 0,12%, para 3,577.72 pontos.
“O aumento das infeções por coronavírus tem levado muitos Estados norte-americanos a cancelarem os planos de reabertura da economia e a implementarem novas restrições para conterem a disseminação da pandemia, enquanto se aguarda pela chegada da vacina de prevenção do Covid-19. Os Estados Unidos ultrapassaram as 187 mil novas infeções diárias, um recorde que levou ao maior número de hospitalizações com esta infeção”, acrescenta o analista.
Os anuncios de uma vacina por parte da Pfizer levaram esta sexta-feira a farmacêutica a valorizar 1,8% porque a empresa solicitou aos reguladores de saúde dos EUA a autorização de uso emergencial da sua vacina contra a Covid-19.
Em sentido inverso, a Gilead Sciences caiu 1,5% depois da Organização Mundial de Saúde desaconselhar o uso do remdesivir para pacientes hospitalizados com Covid-19, pois não há evidências de que o medicamento produz melhorias ou reduz a necessidade de ventilação.
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