O dirigente do CDS-PP, Adolfo Mesquita Nunes, criticou os delegados que vaiaram Pires de Lima, antigo ministro da Economia, porque “um partido que tem orgulho da sua história não apupa um ministro que tirou o país da bancarrota”.
“Um partido que tem orgulho da sua história não apupa um ministro que tirou o país da bancarrota”, afirmou Mesquita Nunes, coordenador do programa eleitoral do partido, na direção de Assunção Cristas, minutos depois de Pires de Lima ter sido apupado pelos delegados, por ter criticado Francisco Rodrigues dos Santos.
“Francisco Rodrigues dos Santos és seguramente um jovem com potencial, mas em democracia, se queres dar-te ao respeito, começa tu por mostrar respeito pelos teus adversários”, afirmou Pires de Lima, sendo depois vaiado e aplaudido ao mesmo tempo.
O ex-secretário de Estado do Turismo, que apoia João Almeida, confessou que, nos últimos dias, não gostou do que ouviu sobre ele, como “direita envergonhada” ou “direita de champanhe”.
Pessoalmente, afirmou, sempre defendeu Francisco Rodrigues dos Santos, porque ambos são do mesmo partido, que “precisa de união”.
Mas a acusação que mais o magoou foi mesmo a de “relativismo moral”, ao dizer: “Nós, os católicos prestamos contas a Deus e não aos dirigentes do CDS”.
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