Restrição no número de delegados, regras rígidas para entrar e circular do pavilhão e a inexistência de mesas entre os delegados são algumas das medidas restritivas que irão marcar o XXI congresso do PCP, encontro que irá decorrer a 27, 28 e 29 de novembro de 2020 no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures.
De acordo com a Lusa, que teve acesso a informação por parte de fonte partidária, a primeira medida de restrição aplica-se ao número de delegados presentes. Dos 1.200 inicialmente previstos, apenas metade poderão garantir presença neste congresso e nenhum deles terá acesso a mesas, apenas cadeiras. Estes 600 delegados irão espalhar-se pelo pavilhão (incluindo bancadas) e terão de ter em atenção o respeito pelas regras de segurança.
As mesas estarão reservadas aos órgãos executivos e haverá circuitos de entrada, circulação e saída de delegados e dirigentes do partido.
Com a redução de delegados, o PCP optou também por não ter convidados para que seja reduzido ao mínimo o número de pessoas presentes, num congresso que tem merecido muita crítica por parte dos partidos à direita.
“O Presidente da República não obstaculizou nem levantou dúvidas ou dificuldades em relação à sua realização [do congresso comunista]”, garantiu Jerónimo de Sousa, à saída de uma audiência no Palácio de Belém, adiantando que tem havido ligação com a Direção-Geral da Saúde na preparação do evento.
O XXI congresso nacional do PCP realiza-se em 27, 28 e 29 de novembro de 2020 no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, sob o lema “Organizar, Lutar, Avançar – Democracia e Socialismo”.
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