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Conselho de Estado analisou “enormes desafios que se colocam à CPLP”

De acordo com uma nota divulgada no final da reunião do Conselho de Estado, que durou cerca de quatro horas, o Presidente de Cabo Verde, país que atualmente detém a presidência rotativa da CPLP, fez uma “exposição introdutória sobre as perspetivas estratégicas” da comunidade lusófona, à qual se seguiram intervenções dos conselheiros.
31 Janeiro 2020, 20h59

O Conselho de Estado analisou hoje os “enormes desafios que se colocam Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”, numa reunião que contou com a participação, como convidado, do Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

De acordo com uma nota divulgada no final da reunião do Conselho de Estado, que durou cerca de quatro horas, o Presidente de Cabo Verde, país que atualmente detém a presidência rotativa da CPLP, fez uma “exposição introdutória sobre as perspetivas estratégicas” da comunidade lusófona, à qual se seguiram intervenções dos conselheiros.

Esta reunião realizou-se com duas ausências, dos conselheiros António Damásio e Eduardo Lourenço, e foi a primeira com a participação do presidente do PSD, Rui Rio, que foi eleito membro do órgão político de consulta do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, pela Assembleia da República no início desta legislatura.

Segundo a nota de quatro parágrafos que foi distribuída aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, nesta análise sobre a comunidade lusófona o Conselho de Estado “salientou a importância do tema, tendo realçado o valor de uma abordagem multilateral para enfrentar os enormes desafios que se colocam à CPLP”.

“O reforço dessa abordagem será essencial para a afirmação de um espaço unido não apenas pela língua comum, mas também pela promoção da paz e da segurança, a defesa da democracia e dos direitos humanos, através do diálogo entre iguais, no respeito pela diversidade dos valores culturais, num quadro de promoção da cidadania da CPLP, da prosperidade partilhada, da justiça social e da solidariedade. Sempre a pensar nas pessoas, na sua mobilidade na sua vivência quotidiana do espírito da comunidade. Em clima de pluralismo, tolerância e respeito da diferença”, lê-se no documento.

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