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Conservadores vencem na Lituânia

Tal como era esperado, a segunda volta das eleições para o parlamento lituano confirmou a ascensão dos conservadores. Uma ex-ministra das Finanças, Ingrida Simonyte, pode vir a ser a próxima chefe do governo.
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    Mário Cruz/Lusa
27 Outubro 2020, 07h25

Na Lituânia, a segunda volta das eleição para o parlamento, o Seimas – realizada este domingo –a oposição conservadora concentrada na União Nacional-Democratas Cristãos da Lituânia (TS-LKD) venceu as eleições, adiantam os jornais do país.

A vitória já era esperada, depois de o partido ter obtido a maioria da primeira volta., realizada há duas semanas: o partido conservador, que obteve 25% dos votos nessa primeira volta, obteve 49 dos 141 assentos no parlamento. Em segundo lugar está o Sindicato de Agricultores e Verdes do primeiro-ministro Saulius Skvernelis, que recebeu 17% na primeira volta e conseguiu apenas 32 lugares.

Quatro outros partidos políticos ultrapassaram a barreira de 5%, limite mínimo para entrarem no parlamento.

Segundo as mesmas fontes, a ex-ministra das Finanças conservadora Ingrida Simonyte poderá vir a ser a próxima primeira-ministra. Simonytė prometeu acelerar a modernização da economia e desistir do atual modelo alavancado na mão-de-obra barata para uma produção de maior valor acrescentado.

Um ‘truque’ de última hora do partido no poder parece não ter resultado: a possibilidade de pagamento de um 13º mês ao exército e aos reformados. Tanto o primeiro-ministro Saulius Skvernelis como Ramunas Karbauskis, líder da União de Agricultores e Verdes da Lituânia (LFGU, apoiante do governo), são a favor da ideia.

“A situação económica permite ajudar quem mais precisa de ajuda, quem trabalhou ao longo da vida e pagou impostos”, disse uma deputada da aliança do governo. Mas a medida não é universalmente aceite.

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