O consórcio liderado pela Mota-Engil e composto pela Vinci, Alves Ribeiro e HCI Construções ganhou o contrato para as obras de expansão do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. A informação está a ser avançada pelo “Jornal de Negócios” e jornal “Eco”, com ambos a citar uma fonte ligada ao processo.
O “Expresso” já tinha avançado durante a manhã que o Governo ia assinar o contrato para as obras de alargamento esta quarta-feira, 27 de novembro. O negócio ronda os 300 milhões de euros e o investimento é feito pela ANA Aeroportos. Estas obras estão previstas desde 2019 e visam melhorar a eficiência da operação, reduzir atrasos e aumentar o conforto dos passageiros, além de acrescentar 11 mangas e novas saídas rápidas.
Esta intervenção, que se sabe agora será liderada pelo consórcio da Mota-Engil, vai ampliar todo o terminal 1 do Aeroporto de Lisboa, criando ainda uma placa de estacionamento no Aeródromo de Figo Maduro, cujo perímetro vai integrar a concessão da ANA, mediante compensação a pagar ao Estado.
A expansão só deverá ser concluída em 2027, mas vai abranger algo que a concessão há muito deseja: aumentar o número de aeronaves de 38 para 45 por hora. Este acréscimo de movimentos na Portela deverá permitir elevar o número de passageiros a passar por Lisboa entre os 40 e 50 milhões.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, já tinha admitido que o acordo seria assinado até ao fim de novembro, algo que se concretiza amanhã. Será precisamente esta quarta-feira que o Governo dará a conhecer o plano para a desafetação do domínio público militar de Figo Maduro, sendo que a equipa das Infraestruturas tem estado a trabalhar com a Defesa e Força Aérea para encontrar terrenos alternativos ao Campo de Tiro de Alcochete, existindo já várias hipóteses em cima da mesa.
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