A perspetiva é da Agência Internacional de Energia (IEA) que aponta que a “deterioração das perspectivas da economia mundial perante e brusca e repentina escalada da tensão comercial provocou” um corte nas previsões. “Metade da revisão em baixa é para os Estados Unidos, China e a maior parte do resto é nas economias asiáticas focadas no comércio”, acrescentou, citada pela Reuters.
Assim, o crescimento previsto para este ano da produção (+730 mil barris diários) será o mais baixo desde 2020, quando o consumo afundou devido à pandemia. Tirando a Covid-19, seria o mais baixo desde 2019 quando subiu 540 mil barris diários. Também a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) cortou as suas previsões à boleia das tarifas de Trump. Os preços do petróleo têm recuado este mês à boleia das tarifas e do plano da OPEP+, onde se encontra a Rússia, para aumentar a produção. O barril de Brent recuou 11% este ano acima dos 66 dólares.
Já o analista Mário Martins destaca a importância do comércio internacional no consumo mundial de petróleo. “Com estas tarifas, 30% do comércio mundial acabou. Isto não é facilmente substituível”, afirmou, em referência às exportações da China para os EUA, sujeitas agora a tarifas básicas de 145%, mas podem atingir os 245% em alguns casos.
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