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“Contrato PPA é importante para a transição verde”, diz responsável da Aquila Capital

De notar que um contrato PPA é um contrato de compra de energia, ou contrato de energia elétrica, de longo prazo entre um gerador de eletricidade e um cliente, geralmente uma concessionária, governo ou empresa.
22 Fevereiro 2023, 17h41

Marcos Dominguez, Director of Power Markets Iberia da Aquila Capital referiu que um contrato PPA (Power purchase agreement) é importante para a transição verde.

As declarações foram feitas durante o segundo painel, do evento “Transição energética e alternativas renováveis ao gás natural”, chamado “Soluções Renováveis: Financiamento e Legislação”, moderado pelo jornalista do Jornal Económico (JE) André Cabrita Mendes.

De notar que um contrato PPA é um contrato de compra de energia, ou contrato de energia elétrica, de longo prazo entre um gerador de eletricidade e um cliente, geralmente uma concessionária, governo ou empresa.

Neste sentido, Marcos Dominguez disse que quando se fala neste tipo de contratos é preciso ter em mete que é “importante para a transição verde”. Dominguez também salientou que este tipo de contrato tem duração de “cinco, sete ou doze anos” e conta com “regulações variáveis”.

Por sua vez, Fernando de Juan Astray, Head of Iberia Origination da Axpo Iberia afirmou que o contrato PPA facilita “o desenvolvimento de projectos”. No que diz respeito a Portugal, Astray destacou que a Axpo Iberia apostou fortemente em Portugal. “Temos uma matriz sólida”.

Quanto ao motivo pela qual não existem mais PPA, Astray disse que “um dos principais problemas é conseguir financiamento”.

Júlio Jacob, Diretor de Leasing da ALF, referiu que as sociedades com as quais trabalham “estão todas a trabalhar no leasing verde”, mas ainda assim admitiu que este é de “facto há um caminho forte a percorrer”.

Segundo Júlio Jacob “há aqui uma vantagem grande neste tipo de produtos”, mas é preciso “adequar o financiamento em função das necessidades do projecto”.

Do lado da CCSL advogado, João de Lemos Portugal apontou que em relação aos PPA os desafios que se apresentam “são do próprio sector da energia”, mas também falou sobre a existência de uma “instabilidade regulatória”.

Para João de Lemos Portugal é preciso haver a “visibilidade necessária para este tipo de negócios” e “minimizar os imprevistos.

 

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