A presidente-executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, foi contratada com a promessa de vir a receber um bónus situado entre 2,1 milhões e três milhões de euros, se vier a cumprir os objetivos fixados no plano de reestruturação da companhia.
A informação consta do contrato assinado entre a TAP SGPS e a gestora francesa no dia 8 de junho de 2021, a que o Jornal Económico teve acesso em primeira mão. Porém, o mesmo documento, que pelo lado da TAP foi assinado pelos administradores Ramiro Sequeira e Alexandra Reis, estipula que o seu conteúdo está sujeito à aprovação da assembleia geral da companhia, algo que nunca chegou a acontecer. O que significa que o contrato será inválido e o pagamento do bónus não será devido.
O contrato em questão foi assinado três semanas antes da assembleia-geral da TAP- numa altura em que já se sabia que a empresa seria privatizada – onde foram eleitos os órgãos sociais da empresa, incluindo a equipa de gestão liderada por Christine Ourmières-Widener. E a cláusula vigésima quarta não deixa margem para dúvidas quanto à necessidade de ser ratificado posteriormente.
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