Numa altura em que está em marcha um programa para regularizar os vínculos precários no Estado, as estatísticas mostram que os contratos a prazo voltaram a aumentar na administração pública no primeiro trimestre do ano.
Segundo os dados da Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), em março o número de contratos a prazo na administração pública totalizava 75.911, um acréscimo de 4,8% (ou 3.665 contratos) face a dezembro e de 5,1% (ou 2.842) quando comparado com o mesmo período do ano passado.
O maior número de novas contratações a prazo registou-se no Ministério da Educação, com mais 5.016 contratos em termos homólogos (mais 2.324 comparando com dezembro).
Ao contrário, o Ministério da Defesa registou uma diminuição de 1.116 contratados a prazo ao mesmo tempo que o sector empresarial do Estado viu este tipo de vínculo diminuir em 1.024 contratos.
A maior parte dos trabalhadores da administração pública (mais de 497 mil em 669 mil) tem contrato de trabalho por tempo indeterminado, ou seja, está nos quadros. Há ainda cerca de 73 mil trabalhadores com vínculo de nomeação e quase 19 mil em comissão de serviço.
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