“Inverter a trajetória que levará o nosso planeta à rutura exige uma ação mais rápida, mais concreta e mais ambiciosa, como nos pede o Secretário-Geral das Nações Unidas”, afirmou António Costa perante os líderes mundiais que participam na 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), que está a decorrer no Dubai, Emirados Árabes Unidos.
Em referência ao conhecido lema do combate às alterações climáticas “Não há um planeta B”, António Costa avisou que “o planeta já existia antes da humanidade e, provavelmente, sobreviverá” sem ela. Pelo contrário, continuou, não existe “humanidade B”.
O primeiro-ministro sublinhou ainda a importância dos oceanos no combate às alterações climáticas, um tema que tem vindo a ser esquecido nos resultados das cimeiras anteriores, apesar dos sucessivos apelos dos ambientalistas.
A propósito da proteção ambiental, o chefe de Governo destacou que Portugal já alcançou o objetivo de garantir proteção legal a 30% do território e reafirmou o empenho numa reforma da floresta que previna incêndios florestais.
Na sexta-feira, Portugal assinou o acordo de compromisso financeiro com o Fundo Verde para o Clima, da ONU, de apoio aos países em desenvolvimento (quatro milhões de euros nos próximos quatro anos) e de dois acordos de conversão da dívida com Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, no valor de 12 milhões de euros e 3,5 milhões de euros, respetivamente.
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