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Coronavírus deverá abrandar vendas da Super Bock na China no primeiro semestre

Esse abrandamento, sabe o Jornal Económico, é esperado pelo Super Bock Group e poderá verificar-se apenas nas regiões importadoras próximas de outras que registem um grande foco deste vírus, como por exemplo, em Wuhan. A cerveja Super Bock é vendida em mais de 50 cidades chinesas e é exportada para este país desde 2015, ano em que foram vendidos cerca de oito milhões de litros de cerveja. 
3 Março 2020, 08h05

As vendas internacionais da cerveja Super Bock para a China poderão abrandar no primeiro semestre de 2020 devido ao surto de coronavírus e ao aumento de propagação do vírus, apurou o Jornal Económico. A Super Bock Group (SBG) encara a China como um dos mercados estratégicos na operação internacional do Grupo.

Esse abrandamento, sabe o Jornal Económico, é esperado pelo Super Bock Group e poderá verificar-se apenas nas regiões importadoras próximas de outras que registem um grande foco deste vírus, como por exemplo, em Wuhan. A cerveja Super Bock é vendida em mais de 50 cidades chinesas e é exportada para este país desde 2015, ano em que foram vendidos cerca de oito milhões de litros de cerveja.

Em declarações ao JE, o diretor de Comunicação e Relações Institucionais do Super Bock Group, afasta qualquer tipo de preocupações e realça que o impacto por parte da economia global é “inevitável” e que “já está a dar sinais claros”. Miguel Araújo explica que”as exportações para a China, nos meses de janeiro e fevereiro, são, por norma, mais brandas por ser uma altura do ano com temperaturas mais baixas e também porque houve encomendas relevantes em novembro e dezembro para salvaguardar as festividades como o Ano Novo Chinês”.

Funcionários portugueses repatriados em janeiro 

A China é o principal mercado externo para a cervejeira portuguesa, mas mesmo que lhe custe uma boa fatia de resultados, a empresa já reagiu à emergência de saúde.

“Temos dois funcionários portugueses a trabalhar em Macau que voltaram para Portugal em janeiro e que estiveram 15 dias em quarentena como medida de prevenção”, conta Miguel Araújo. Ambos encontram-se livres de sintomas mas não vão regressar ao continente asiático “enquanto não houver indicações das autoridades de saúde chinesas”.

Para já, nenhum funcionário da SBG, por recomendação da Direção-Geral de Saúde e Organização Mundial de Saúde, irá embarcar em viagens para os destinos em alerta vermelho: China, Coreia do Sul, Singapura, Japão, Irão e Itália.

 

 

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