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Coronavírus: Direção-Geral de Saúde assume que o “nível de alerta aumentou” depois do anúncio da Organização Mundial de Saúde

Graça Freitas refere que “todos os países do mundo devem reforçar as suas medidas de contenção” para combater o coronavírus. A diretora da DGS congraluta-se com o facto de na China já existirem doentes a ter alta por terem sido considerados como curados.
31 Janeiro 2020, 18h29

A Direção-Geral de Saúde (DGS) assume que em Portugal “o nível de alerta aumentou” em relação ao coronavírus depois da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado o estado de emergência pública mundial na quinta-feira. Em conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, 31 de janeiro, Graça Freitas, diretora da DGS, refere que “todos os países do mundo devem reforçar as suas medidas de contenção” para combater o coronavírus.

“Quando emergem estes novos vírus habitualmente conseguimos ter uma fase de contenção a nível do país que não é o epicentro, como é o caso de Portugal. Estamos neste momento em fase de contenção”, admitiu Graça Freitas.

A responsável da DGS salientou que “com o alerta de ontem [da OMS] o nosso nível de prontidão aumentou e aumenta também a nossa necessidade de reforçar a capacidade de resposta dos serviços e da sociedade com medidas de saúde pública, para detetar casos, para isolar e tratar esses casos e depois encontrar contactos possíveis desses casos e fazer um confinamento ou a contenção”.

Graça Freitas explicou que a grande diferença de passar de uma fase para a outra tem a ver com o facto de se “aumentar o nível de prontidão, de preparação e de resposta. Temos planos de contingência, que é prever um determinado cenário em função das epidemias e com base nesse cenário tomarmos medidas”.

A diretora da DGS mostrou-se ainda satisfeita com alguns sinais positivos que vão surgindo à medida que o combate ao coronavírus se vai intensificando. “Todos os países que receberam casos importados têm conseguido conter a doença. Outra boa notícia é que na China já houve doentes a ter alta por serem considerados como curados. A taxa de mortalidade tem-se mantido relativamente baixa para um vírus novo”.

A responsável frisou ainda que no caso de Portugal o próximo passo é “continuar a acompanhar a situação e começar a preparar a fase seguinte de contenção caso venha a ser necessário”.

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